sábado, 26 de agosto de 2017

Eu Fui: Mercado dos peixes

No último dia 19 de agosto foi comemorado o Dia Internacional da Fotografia. Muitos fotógrafo se reuniram e foram fazer um passeio fotográfico pelo mercado dos peixes e eu, lógico, não poderia perder a chance de fotografar com um pouco mais de liberdade. Leia a postagem e entenda melhor sobre a "liberdade".


Fotografar é um vício e um vício que se torna insano. Muitas vezes - quem gosta de fotografar sabe disso, estamos cansados mas é só aparecer a oportunidade de fotografar algo que logo as nossas "baterias" são recarregadas. E sabendo que você vai fotografar tendo a chance de ter ao seu lado grandes mestres da fotografia aí já transcende o óbvio: gosto de fotografar.

Não saberia dizer quantas pessoas foram ao chamado do pessoal do IFoto, mas posso garantir que ninguém foi ali a passeio... na verdade, foram sim, para um passeio prazeroso com gente bonita e olhos a contemplar o que Deus criou naquele lugar.



Depois das recomendações básicas de segurança, saímos indo de um lado para o outro buscando aquela imagem que iremos ficar orgulhosos de mostrar. Vale aqui ressaltar a simpatia dos comerciantes nas proximidades do mercado dos peixes. Bastava um sorriso nosso e eles consentiam que fizéssemos as fotos. Mas mesmo assim, perguntar antes sempre foi uma boa prática.



 Lhe convido a observar a primeira foto logo acima. Aparentemente nada em especial além do fato de que este senhor está trabalhando a madeira na reforma de um barco. Agora repare a segunda imagem. Percebe a muleta? Sim, na imagem tem uma das duas que ele usa. Recentemente uma madeira caiu sobre as suas pernas e, um tempo depois, ele foi atropelado na avenida.
O que me chamou mais a atenção, não foi o enquadramento, a luz, se a foto iria ficar ou não boa. O que me motivou a fazer a foto foi uma breve conversa com ele e seu relato dos infortúnios que ocorreram com ele levando-o a usar muletas. O seu comentário: "É... e tem gente aí novinha que não quer saber de trabalhar!" foi um dos motivos que me levaram a fotografar: Conhecer pessoas verdadeiras.



Fazer as fotos em um lugar desses não poderia ser mais conveniente em esperar alguém com uma faca na mão descamando peixes e as escamas voando em todas as direções.



Jangadas e barcos também não poderiam faltar.






E mesmo as que estavam distantes, sendo "acompanhadas" pelas rochas.


E até mesmo os mais tímidos apareciam de uma forma ou de outra. Tudo por uma bela foto.




E pude ver também a mais alta tecnologia sendo usada na fabricação de jangadas.


Para ver mais algumas fotos, acesse o nosso álbum clicando aqui.

E sobre a liberdade que eu falei no início da postagem, é que nós fotógrafos deveríamos fazer mais isso, pois assim iremos nos preocupar em fazer as fotos e não em quem está se aproximando de nós no momento mais sublime da fotografia: a hora do click!

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